quinta-feira, 31 de março de 2011

Jornada de Lutas de Porto Alegre, estudantes na rua pela unificação do M.E no RS


No último dia 24 (quinta-feira), estudantes de todos os cantos da cidade de Porto Alegre e do estado, participaram da Jornada de Lutas 2011 da UNE, UBES, UGES, UMESPA e UEE/RS. Representando seus Diretórios Acadêmicos, DCE’s e Grêmios Estudantis os estudantes foram às ruas do centro da capital reivindicar o direito a uma educação de qualidade. A passeata contou com a participação de mais de 1.500 jovens, que durante todo o percurso saindo da Prefeitura Municipal de Porto Alegre até o Palácio Piratini, puxaram palavras de ordem e acompanharam com animação o caminhão de som com diversas lideranças do movimento estudantil que conduziam a caminhada.

Defendendo bandeiras de luta encaminhadas no 13° CONEB da União Nacional dos Estudantes, no 1° Encontro Nacional de Grêmios Estudantis da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e bandeiras da União Estadual dos Estudantes do Rio Grande do Sul (UEE/RS), os estudantes destacaram as principais, como os 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a Educação, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação e a aprovação do novo Plano Nacional de Educação que esteja a serviço do Brasil. “A UEE/RS esta reivindicando avanços no ensino superior gaúcho e ao mesmo tempo reafirmando a importância de um piso salarial descente para os profissionais da educação, nosso slogan é “Avançar nas pautas da educação e na unidade do movimento estudantil.” disse Luiz Rafael (Presidente da UEE/RS).

Buscando um maior dialogo com o poder público, os estudantes destacaram a importância da parceria com a Secretaria de Educação e com o Governo do Estado de um modo geral “Essa caminhada não tem o intuito de atacar nem de ir contra ninguém, os estudantes aqui presentes querem ser parceiros e ajudar a construir soluções para a melhoria da educação, como a implantação de um Plano Estadual de Assistência Estudantil, valorização e ampliação da estrutura e cursos da UERGS e pela construção fortalecimento dos DCEs, DAs e CÃs em todas as universidades, construindo uma rede cada vez mais forte no movimento estudantil gaúcho” disse Arthur Machado da Veiga (Diretor da UEE/RS e acadêmico de Administração). Os representantes de Grêmios Estudantis da cidade subiram no caminhão de som e fizeram suas intervenções pautando a defesa de uma educação como meio transformação da sociedade para seus colegas, acompanhados pelo vereador DJ. Cássia, que prestigiou a mobilização.

“Ver esse grande numero de estudantes participando da Jornada de Lutas 2011 mostra a toda a sociedade que a juventude não esta acomodada, mas sim vindo pra rua defender seus direitos, através destas entidades tão importantes que são os Grêmios Estudantis” disse Pedro Igor Chaves (Secretário-Geral da UMESPA e Vice-Sul da UBES).

Após o encerramento da caminhada, uma comissão de estudantes foi recebida no Palácio Piratini, para tratar sobre o dialogo permanente que devera ser mantido entre as entidades e o governo do estado.

terça-feira, 29 de março de 2011

UBES promove grande passeata em Manaus nesta terça (29/03)


Estudantes vão protestar contra o aumento das tarifas e a má qualidade no transporte coletivo

A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) promove nesta terça-feira (29/03), em Manaus, uma grande passeata para protestar contra o aumento das tarifas e a má qualidade no transporte coletivo da capital amazonense. Com a presença do presidente da UBES, Yann Evanovick, os estudantes vão se concentrar na Praça do Congresso a partir das horas e seguem depois até a sede do Sindicato das Empresas de Transportes do Amazonas.

Este ano, a Jornada Nacional de Lutas da UBES, que é realizada em conjunto com a UNE (União Nacional dos Estudantes) e a ANPG (Associação Nacional dos Pós Graduandos), terá como tema a frase “Educação tem que ser 10”, que vem acompanhado de 10 itens que as entidades consideram fundamentais para melhorar a qualidade do ensino no país e a situação dos estudantes brasileiros.

Encabeçam as reivindicações dos estudantes o financiamento público da educação, com 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, e a derrubada do veto presidencial ao projeto de lei que garante 50% do Fundo do Pré-Sal para o setor. Além disso, a UBES luta por leis específicas para dar mais qualidade ao ensino privado.

Os estudantes também querem o fim do vestibular a partir da instituição de um novo sistema de ingresso nas Instituições de Ensino Superior (IES) e nas Instituições Federais de Ensino Técnico (IFETs), com reserva de 50% das vagas para estudantes oriundos da rede pública.

A lista das reivindicações dos estudantes secundaristas segue com o Ensino Básico Integral unificando o ensino médio ao técnico, a democratização radical do acesso ao ensino em todos os níveis, ampliação robusta da participação pública nas matrículas e o Plano Nacional de Assistência Estudantil sendo financiado por um Fundo Nacional de Assistência Estudantil, a ser formado por 2% do orçamento do Ministério da Educação e mais 2% da arrecadação das instituições privadas.

Completam a lista da “Educação 10” a extensão do Programa Nacional de Passe Estudantil para todos os níveis de ensino, a gestão democrática com eleições diretas e conselhos paritários em todos os níveis de ensino nas instituições públicas e privadas e valorização dos profissionais da educação e ampliação mais ousada da qualidade do ensino em todos os níveis, além da erradicação do analfabetismo no país.

(Texto do jornalista Romerito Aquino – Assessoria de Imprensa da Jornada Nacional de Lutas);


quarta-feira, 23 de março de 2011

UBES e UNE apoiando a causa LGBT


Em carta feita pelo Diretor LGBT da UNE, Denilson Junior, e Alessandro Melchior do CONJUVE a UBES e a UNE se mostram a favor das principais lutas LGBT's.


A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a União Nacional dos Estudantes (UNE) têm, entre suas diretrizes de atuação, a missão de contribuir para a construção de uma educação pública e de qualidade. Nesse sentido, a UBES e a UNE sempre defenderam que uma educação pública de qualidade, é aquela que, entre outras características, respeita e valoriza a diversidade.
O acesso à educação é um direito previsto na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na Constituição Federal. A partir desses dois grandes instrumentos de garantia de direitos, entre vários outros, entendemos que ninguém pode ser submetido a situações de violência – física ou simbólica – e/ou discriminação no espaço escolar. Tais situações acarretam, muitas vezes, o aumento da evasão escolar e se configuram como grave violação de direitos, tanto o direito à integridade física e psicológica quanto o direito à educação.
Exemplo dessa situação é a vivenciada por milhares de estudantes lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nas escolas públicas e privadas de todo o país. A homofobia, como fator de violação de direitos da população LGBT, tem sido apontada como elemento fortemente presente na educação brasileira em diversos estudos e pesquisas. Dados da UNESCO (Pesquisa Juventudes e Sexualidades, 2006), informam que cerca ¼ dos alunos não gostariam de ter um homossexual como colega de classe, sendo que essa proporção ultrapassa os 40% com entrevistados do sexo masculino de algumas capitais do país. Pesquisa realizada pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, durante a 10ª Parada LGBT em 2007, informa que, do total de entrevistados, 29% afirma ter sido vítima de discriminação por professores ou colegas, na escola ou universidade.
Para mudar essa realidade, é preciso que o Estado brasileiro garanta o desenvolvimento de projetos e o direcionamento de recursos para ações de combate à homofobia, não ficando refém de pensamentos conservadores, que assim como em outros temas, defendem o retrocesso a um país desigual e não respeitador do ser humano em sua integralidade e diversidade.
Entre essas ações, está o projeto “Escola sem Homofobia”, planejado e executado pela ABGLT, Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, em parceria com outras instituições.
Esse projeto teve como um dos seus produtos um kit, composto por 1 caderno, uma série de 6 boletins, três audiovisuais com seus respectivos guias, um cartaz e cartas de apresentação para o/a gestor/a e para o/a educador/a.
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e a União Nacional dos Estudantes, tornam público seu entendimento de que os materiais produzidos no projeto podem contribuir para a concretização das diretrizes do próprio Ministério da Educação, da SECAD, do PNDH 3, do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, da 1ª Conferência Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT e expressa seu compromisso com a construção de um país livre de qualquer forma de opressão e discriminação.




Jornada de Lutas: Estudantes tomam as ruas de Brasil


A capital paulista foi, nesta terça-feira, o centro das manifestações pelos avanços na Educação. Atividades vão até a próxima semana.
A Jornada Nacional de Lutas promovida por entidades juvenis tomou conta das ruas de São Paulo nesta terça-feira, dia 22 de março. Encabeçada pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) - uma grande passeata foi realizada desde as 10h, partindo do vão livre do MASP e seguindo até a Assembleia Legislativa.

Foi diante dos parlamentares do Estado que cerca de 3 mil estudantes fizeram suas reivindicações com relação à Proposta Emenda Constitucional (PEC) do Pré-Sal municipal, que cria o Fundo Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social. O Fundo gerenciará os recursos provenientes do Pré-Sal para o estado de São Paulo e já destina 50% para Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia.

Além de serem recebidos pelo presidente da casa, o deputado Barros Munhoz (PSDB), os jovens paulistas contaram com o apoio dos deputados Leci Brandão, Pedro Bigardi (ambos do PCdoB) e Simão Pedro (PT), e também protestaram contra o aumento na passagem de ônibus. No Twitter, tanto os participantes quanto os militantes de outros lugares ou que não puderam comparecer mandaram diversas mensagens com a hashtag #EducaçãoTemQueSer10.

segunda-feira, 21 de março de 2011

UBES inicia hoje sua Jornada de Lutas!

UBES inicia hoje sua Jornada de Lutas

Em São Paulo, maior manifestação será em passeata entre o MASP e a Assembléia Legislativa

A UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) inicia nesta segunda-feira, 21/03, a semana de sua Jornada Nacional de Lutas pela educação, que prevê a realização, até a próxima sexta-feira, de passeatas e ocupações de instituições de ensino em 19 estados do país, além do Distrito Federal.

Em São Paulo, a Jornada da UBES será marcada, entre outros eventos, por uma passeata de estudantes secundaristas nesta terça-feira, 22/03, a partir das 9 horas, com trajeto compreendido entre o MASP e a Assembléia Legislativa. O protesto dos estudantes paulistas será centrado na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional n° 9 (PEC) que cria um fundo estadual com os recursos do Pré-Sal e destina 50% para a Educação e na reprovação do aumento das tarifas.

Este ano, a Jornada Nacional de Lutas da UBES que é realizada em conjunto com a UNE (União Nacional dos Estudantes) e a ANPG (Associação Nacional dos Pós Graduandos) terá como tema a frase “Educação tem que ser 10”, que vem acompanhado de 10 itens que as entidades consideram fundamentais para melhorar a qualidade do ensino no país e a situação dos estudantes brasileiros.

Encabeçam as reivindicações dos estudantes o financiamento público da educação, com 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país e a derrubada do veto presidencial ao projeto de lei que garante 50% do Fundo do Pré-Sal sendo destinados ao setor. Além disso, a UBES luta por leis específicas pela Regulamentação do Ensino Privado por mais qualidade.

Os estudantes também querem o fim do vestibular a partir da instituição de um novo sistema de ingresso nas Instituições de Ensino Superior (IES) e nas Instituições Federais de Ensino Técnico (IFETs), com reserva de 50% das vagas para estudantes oriundos da rede pública.

A lista das reivindicações dos estudantes secundaristas segue com o Ensino Básico Integral unificando o ensino médio ao técnico, a democratização radical do acesso ao ensino em todos os níveis, ampliação robusta da participação pública nas matrículas e o Plano Nacional de Assistência Estudantil sendo financiado por um Fundo Nacional de Assistência Estudantil, a ser formado por 2% do orçamento do Ministério da Educação e mais 2% da arrecadação das instituições privadas.

Completam a lista da “Educação 10” a extensão do Programa Nacional de Passe Estudantil para todos os níveis de ensino, a gestão democrática com eleições diretas e conselhos paritários em todos os níveis de ensino nas instituições públicas e privadas e valorização dos profissionais da educação e ampliação mais ousada da qualidade do ensino em todos os níveis, além da erradicação do analfabetismo no país.