Durante longos anos a educação pública foi sucateada e colocada de lado por governos ditatoriais e neoliberais tanto no âmbito estadual como no âmbito federal que não tratavam como importante o segmento da educação como fundamental ponto de desenvolvimento de um estado forte e soberano.
Nas escolas faltavam livros e dificilmente tinha merenda escolar para alimentar os alunos. Nas universidades era real o risco de terem a energia elétrica cortada por falta de investimentos do Governo Federal. No geral os professores eram os menos valorizados com salários insuficientes e maçantes jornadas de trabalho.
De 2002 para cá com a eleição de Lula como presidente do Brasil, esse quadro em nosso país se modificou de forma muito positiva. Ao todo foram quatorze novas universidades federais (há vinte anos não se criava universidades publicas no país), criação de 214 escolas técnicas federais (no governo de FHC era proibido construir novas escolas), mais de setecentos mil jovens ingressaram no ensino superior através do PROUNI, criação do FUNDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), caminhamos para a universalização da educação básica e medidas de valorização do profissional da educação como o Piso Salarial Nacional para professores, além do fato que, em oito anos, o governo Lula triplicou os investimentos em educação, passando de R$ 17,4 bilhões em 2003 para R$51 bilhões em 2010.
Dito isso, a Associação Matogrossense dos Estudantes Secundaristas (AME) acredita que esses avanços devem ser valorizados, pois nessas eleições de 2010 o país se encontra em uma encruzilhada política histórica: de um lado a proposta de continuidade de um governo que está transformando o país investindo no social e dialogando com os movimentos sociais representada por Dilma Roussef e do outro a direita golpista com um projeto privatista e neoliberal encabeçada por José Serra e a herança maldita de FHC.
E neste cenário a AME está do lado do desenvolvimento. Defendemos um Brasil mais próspero, justo e soberano com crescimento econômico, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, distribuição de renda, garantia da meia entrada, passe livre para todos os estudantes, o fim do vestibular, o livre acesso a universidade pública, além dos 10% do PIB para a educação e que 50% dos recursos do fundo social do pré-sal sejam investidos em educação.
É por isso que nesse segundo turno convocamos todos os estudantes e a sociedade em geral a irem para as ruas apoiar o nome de Dilma Rousseff como a primeira mulher a ser presidente do Brasil. Só ela nos oferece a garantia da continuidade e do avanço do trabalho e das políticas implementadas no governo Lula.
Nós queremos que o Brasil siga mudando, nós queremos Dilma presidente do Brasil.
Associação Matogrossense dos Estudantes Secundaristas
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