terça-feira, 17 de agosto de 2010

Em dois meses, 42 mil estudantes fecharam contrato do Fies

Número supera o de 2009, quando foram feitos 32 mil financiamentos; ainda há recursos para 200 mil

BRASÍLIA - O Fundo de Financiamento ao Estudantes do Ensino Superior (Fies) formalizou até agora 42.934 contratos de financiamentos, segundo balanço do Ministério da Educação (MEC). As inscrições começaram há dois meses com novas regras para contratação e pagamento da dívida. De acordo com o ministério, o número supera o de 2009, quando foram feitos 32 mil contratos durante todo o ano. No lançamento do novo Fies, o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que havia recursos disponíveis para 200 mil novos contratos.

O programa permite que universitários financiem os estudos em cursos superiores de instituições particulares. O processo de seleção para o Fies, que antes era feito no início de cada semestre, agora pode ser realizado a qualquer momento. O estudante deve se inscrever pelo SisFies e procurar uma agência da Caixa Econômica Federal para efetuar o financiamento.

Além dos 42 mil contratos firmados, 17 mil candidatos se inscreveram no sistema, mas ainda não formalizaram a contratação do financiamento na Caixa. Segundo o ministério, 729 mantenedoras de instituições de ensino superior participam atualmente do Fies e 144 estão em fase de adesão. O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), agente operador do Fies, emitiu certificados equivalentes a R$ 353 milhões para os contratos de 2010.

Para entender - Novas regras são deste ano
De acordo com as novas regras do Fies, publicadas neste ano, quem se candidatar ao programa terá de participar do Enem. O prazo para quitar o financiamento aumentou para três vezes a duração do curso, em prestações fixas. A taxa de juros caiu de 6,5% para 3,4% ao ano. O aluno pode solicitar o Fies a qualquer época, já que agora o programa tem fluxo contínuo. Dois tipos de fiadores serão aceitos: a fiança tradicional e a fiança solidária. O MEC anunciou que o Fies seria operado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação e não mais pela Caixa Econômica Federal.

Agência Brasil


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