Assista ao vídeo apresentado pela TV CUCA que homenageia a sexagenária entidade
A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) completou 62 anos de histórias, batalhas e conquistas no final de julho. Durante todo esse período, ela travou grandes lutas em favor dos estudantes, centralizando todas as mobilizações de debate visando à transformação da educação no Brasil. Destaca-se nesse período a “reconstrução” da entidade após grande repressão dos militares durante a ditadura militar, instalada em 1964.
Sem deixar a chama da vontade de construir o futuro da educação no Brasil se apagar, o movimento estudantil representado pela UBES e pela UNE deram a volta por cima. A partir de 1977, entidades secundaristas foram se fortalecendo aos poucos nos “centros cívicos” de várias cidades espalhadas no país, o que culminou na formação de novos grêmios e o ressurgimento de uma União Brasileira dos Estudantes Secundaristas ainda mais fortalecida.
“A entidade esteve presente em momentos históricos do Brasil, como nas ‘Diretas Já’, em 1984, declarando apoio incondicional à eleição de Tancredo Neves, e o ‘Fora Collor’, episódio que marcou a presença dos ‘caras pintadas’ pedindo o impeachment do então presidente da República, Fernando Collor”, declarou o presidente da UBES, Yann Evanovick.
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Mais recentemente, a entidade está engajada na destinação dos 50% do Fundo Social do Pré-sal para a Educação, emenda constitucional recentemente aprovada pelo senado e que aguarda a sansão do presidente Lula. No início deste mês, a PEC da Juventude, uma das principais bandeiras do movimento estudantil, foi aprovada pelos parlamentares. Ela formaliza na constituição o conceito de “juventude”, e promete desburocratizar as tramitações de liberação de recursos para a melhoria da educação no Brasil.
“O PEC da Juventude dará ao jovem cidadão brasileiro o direito à saúde, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão” afirmou Evanovick.
Durante essas mais de seis décadas, a UBES se consolidou na sociedade brasileira como a principal guardiã dos secundaristas brasileiros, pautando e mobilizando em busca de um sistema de ensino justo e de qualidade.
Da redação
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